Por vezes caímos. Caímos e parece não haver forças para voltar a por de pé. Como uma corda nos prendesse ao chão e não nos deixasse sair.
Por vezes a nossa vida escurece. Sim, escurece, tal como o por-do-sol, vai perdendo a luz, a alegria e tudo aquilo que parecia que nunca partiria.
Quantas vezes isso não acontece, e nos deixa como uma árvore no meio do deserto, a morrer. Quantas vezes o nosso céu azul fica preenchido com nuvens negras que parecem demorar séculos a desaparecerem.
  A vida reserva-nos obstáculos, muitos, mas nós temos de ser mais que eles, temos nem que seja por uma única vez pensar que existe algo para além daquilo que se esteja a passar, que em tudo existe um lado positivo por mais difícil que seja encontra-lo e que ninguém sabe o que o futuro nos reserva.
Pois, falar é fácil, mas ninguém manda nos sentimentos. Pois, sentimentos, também existe quem não os tenha, ou finja não ter.
Existem coisas que se perdem ao longo do nosso longo caminho, e dessas apenas lembranças tristes nos restam, regadas com as nossas lágrimas saudosas.
É verdade, mas também existem coisas que aparecem, erros que nos permitem crescer e aprender, pessoas capazes de nos deixar com uma felicidade imensa ou também com uma tristeza que parece ser incurável.
Apenas mais uma pergunta, porque que as coisas se complicam sempre?